Festas de Natal
No final deste período, tiveram lugar as festas de Natal da externato.
O pré-escolar interpretou a peça A aldeia da Estrelinha. Na peça, a aldeia perdia a sua iluminação de Natal mas, no final, conseguia recupera-la com a ajuda de todos.
O primeiro ciclo apresentou a peça “O Tesouro Perdido da Aldeia do Sol”. Esta peça contou com a contribuição de todos os alunos e professores, procurando uma abordagem plural e interdisciplinar, numa abordagem a temas prementes da cidadania atual, muito evocados nesta época natalícia, como a multiculturalidade, a solidariedade, a empatia e a aceitação da diferença. Esta peça nasceu da convicção de que o teatro pode ser um dos espelhos mais poderosos da nossa sociedade e que, ao colocar as crianças e jovens no centro de um conflito sobre discriminação, não estamos apenas a contar uma história de mistério, mas sim a criar um espaço seguro para a compreensão e exercício da empatia. Com efeito, a peça convida os jovens e a audiência a identificar estes comportamentos no seu próprio quotidiano, estimulando uma reflexão que pode ser importante para todos. A ideia também é demonstrar que a diversidade não é apenas um valor ético, mas uma vantagem prática e intelectual para qualquer comunidade. O primeiro ciclo acredita que esta peça pode ser um ponto de partida para conversas honestas sobre o tema e para a construção de comunidades mais justas, onde o “nós” inclua, finalmente, todos.
O segundo ciclo, no âmbito das disciplinas de Expressão Dramática, Cidadania e Educação Musical, apresenta um exercício criado e desenvolvido nas respetivas aulas que traz consigo o espírito de Natal – a importância da família e a partilha de tradições e de usos e costumes. No entanto, quiseram ir mais além e envolver, nesta apresentação, o testemunho de diferentes gerações e vivências. Formaram uma equipa enorme! A família deu o seu testemunho, os alunos e os professores interpretaram-no e a obra nasceu do coletivo, da união, numa simbiose cheia de partilha e de muitos momentos especiais.
Estamos no Natal, a altura especial em que se pensa mais no outro. E o que fazemos quando não é Natal? Ser empático é sê-lo sempre, diariamente, 365 dias por ano, 24 horas por dia. É partilhar tudo o que se tem ou que se pode fazer a pensar, também, no próximo. É fazermos a diferença na vida de alguém. É estar sempre ali, a fazer coisas simples, como segurar as portas do elevador para alguém ou ajudar a carregar uns sacos do supermercado. O terceiro ciclo trabalhou em articulação, refletiu sobre esta situação no âmbito das disciplinas de Expressão Dramática e Cidadania e, em conjunto, professores e alunos, cooperaram uns com os outros na forma de passarem esta mensagem.























